Revista Fórum - O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB) rebateu em uma publicação em seu Twitter nesta sexta-feira (19) às provocações de Jair Bolsonaro (PSL), após em um café com jornalistas o presidente criticar Dino e o governador da Paraíba, João Azevêdo (PSB).
Sem saber que seu áudio estava aberto em uma transmissão ao vivo, Bolsonaro disse ao ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni: “O governador de Paraíba é pior que esse do Maranhão. Não tem que ter nada com esse cara”, afirmou o presidente.
“Independentemente de suas opiniões pessoais, o presidente da República não pode determinar perseguição contra um ente da Federação”, publicou Flávio Dino em seu Twitter. “Seja o Maranhão ou a Paraíba ou qualquer outro Estado. “Não tem que ter nada para esse cara” é uma orientação administrativa gravemente ilegal”, afirmou.
Inspirado a falar coisas sem nexo, no encontro com jornalistas Bolsonaro espalhou outras informações falsas: disse que é mentira que pessoas passem fome no Brasil, além de ter usado informação falsa para atacar a jornalista Miriam Leitão, ao dizer que ela não chegara a ser torturada na época da ditadura.
Dino também afirmou que mesmo após a postura de Bolsonaro continuará dialogando com autoridades do governo federal. “Eu respeito os princípios da legalidade e impessoalidade”, disse.
Por meio de suas redes sociais o deputado federal Marcio Jerry disse que avaliará junto à Procuradoria-Geral da República se Bolsonaro cometeu crime de responsabilidade. “Representarei à PGR para apurar cometimento de crime comum, neste caso crimes de ameaça, contra a honra e racismo (“paraíbas”)”, disse.
Nenhum comentário:
Postar um comentário