Não é segredo para ninguém as condições caóticas às quais a população ludovicense (e maranhense por extensão) vem sendo submetida há longo período nos principais hospitais públicos de emergência da capital. Inúmeras matérias jornalísticas denunciavam a situação de descaso e pressão a que os profissionais de saúde dos Socorrões I e II eram submetidos no exercício de suas funções.
Qual não foi a surpresa de vermos noticiado que os corredores sempre amontoados dos hospitais Socorrão I e II, duas das mais importantes unidades de saúde que atende a população de baixa renda da capital e do estado, encontram-se normalizados e um clima de ordem vem dando tom à rotina de pacientes e funcionários?
Podem dizer que é mágica, outros vão dizer que é sorte da nova equipe.
Mas, ao que temos visto, a gestão feminina na Secretaria Municipal de Saúde - Semus tem realizado milagres, dando nó em pingo d’água ou feito das tripas coração à base de muita competência técnica e olhar humano para uma das áreas mais importantes, carentes e, portanto, difíceis de lidar na gestão pública.
Com isso, Natalia Mandarino, Isabel Macedo e Marcia Bittencourt, três mulheres unidas por um mesmo propósito, o de fazer o bem ao próximo, reforçam a máxima que se observa globalmente com a crescente participação feminina em cargos-chave dos espaços de poder: não só quebram a lógica da dominante participação masculina como mostram a que vieram ao realizar façanhas desta envergadura em tempo recorde numa clara demonstração de compromisso, sensibilidade e vontade de fazer que somente mulheres poderiam.
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