A prisão de Fabrício Queiroz na quinta feira (18), em um imóvel de Frederick Wassef, advogado do presidente da República e seu filho mais velho, alimentou ainda mais as suspeitas contra a família Bolsonaro, que afirmavam não saber seu paradeiro.
Para o deputado federal Márcio Jerry (PCdoB), os indícios são graves e precisam ser investigados. “Existe uma relação entre Queiroz, o advogado Frederik Wassef, Flávio Bolsonaro e Jair Bolsonaro. O filho Flávio esconderia do pai Jair o que o advogado Fred lhe informava sobre o amigo Queiroz? Suspeita gravíssima de que o Presidente da República protegia um criminoso”, afirmou.
Queiroz é acusado de ser o responsável por gerenciar as “rachadinhas” dos salários de servidores do gabinete de Flávio Bolsonaro, quando este ainda era deputado estadual pelo Rio de Janeiro. Queiroz era, possivelmente, uma das conexões com milicianos do Rio de Janeiro.
O Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) identificou “movimentações atípicas” na conta do ex-assessor, no total de R$ 1,2 milhão. Ele deixou o gabinete do então deputado Flávio Bolsonaro, que atualmente é senador do Rio pelo Republicanos, em outubro de 2019.
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