De acordo com o pedetista, após análise de cada
ponto contigo na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) enviada a Câmara,
vários deles foram corrigidos, como mudanças previstas na aposentadoria rural e
no Benefício de Prestação Continuada (BPC), pago a idosos e deficientes de
baixa renda; e do regime de capitalização que o Governo queria criar, o que
tiraria das empresas a responsabilidade pela aposentadoria do trabalhador.
“É
importante que a população saiba que para que nosso país volte a crescer
reformas estruturais precisam ser realizadas independentemente das ideologias
partidárias. É preciso que nós, da classe política, enxerguemos só o povo como
prioridade, nossas vaidades não podem ser um impeditivo para avançar. Nosso
principal objetivo deve ser uma agenda positiva que vise a geração de emprego e
renda e o bem-estar dos brasileiros .A Reforma da Previdência é uma medida
dura, porém fundamental à retomada da economia. A previsão é que o país
economize R$ 1,071 trilhão em dez anos. Respeito muito o meu partido PDT e
corroboro com o que há de melhor em defesa do trabalhador brasileiro. Mas farei
uma oposição que pensa no melhor para o país! Não farei uma política raivosa, e
sim com bom senso, pensando sempre no compromisso em trazer o bem-estar à população”,
afirmou Cutrim.
Abaixo, leia a nota na íntegra:
É importante que a população saiba que para que nosso país
volte a crescer reformas estruturais precisam ser realizadas independentemente
das ideologias partidárias. É preciso que nós, da classe política, enxerguemos
só o povo como prioridade, nossas vaidades não podem ser um impeditivo para
avançar. Nosso principal objetivo deve ser uma agenda positiva que vise a
geração de emprego e o bem-estar dos brasileiros. A reforma da Previdência é
uma medida dura, porém fundamental à retomada da economia. A previsão é que o
país economize R$ 1,071 trilhão em dez anos.
Analisamos com bastante critério cada ponto contido na
Proposta de Emenda à Constituição (PEC) enviada à Câmara dos Deputados pelo
Governo. Junto com o meu partido PDT, rejeitamos o texto inicial e brigamos
para que fossem retiradas mudanças que estavam previstas na aposentadoria rural
e no Benefício de Prestação Continuada (BPC), pago a idosos e deficientes de
baixa renda. Se esse idoso não tivesse tempo mínimo de contribuição para se
aposentar pelo regime geral ao atingir 65 anos, ele deveria continuará
recebendo R$ 400 até completar 70 anos, o que seria desumano. Essas foram
propostas do Governo que conseguimos corrigir. Saliento que além da importância
para os beneficiários, entendo que manutenção desse benefício é fundamental
para economia dos pequenos municípios.
A mudança na aposentadoria rural foi um outro ponto crítico
de contribuição da desigualdade que batalhei pessoalmente através de emenda
para que fosse modificado do texto original. De acordo com o IBGE, são 8
milhões de brasileiros acima de 65 anos que vivem da agricultura familiar, são
eles os trabalhadores rurais e estão enquadrados na categoria do INSS como
“segurados especiais”, incluindo os pescadores, extrativistas vegetais e
indígenas, neste grupo. Pelo texto, a idade mínima fica mantida em 55 anos para
mulheres e 60 para homens. Pelo Governo, o trabalhador rural não poderia se
aposentar por idade sem nunca ter contribuído.
Outro item importante que corrigimos foi a do regime de
capitalização que o Governo queria criar, o que tiraria das empresas a
responsabilidade pela aposentadoria do trabalhador.
Por fim, deixo claro que minha decisão durante a votação da
reforma da Previdência foi por entender este é o caminho para o avanço do
Brasil, com a diminuição das desigualdades do atual sistema que faz com que os
mais necessitados sustentem os mais ricos. Repito, é uma mudança dura, mas
necessária para retomarmos o avanço que todos queremos para o país.
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