A Assembleia Legislativa do Estado do
Maranhão, por meio da Diretoria de Comunicação, iniciou, no fim de semana, uma
campanha publicitária contra o assédio e o feminicídio (link do vídeo acima),
que tem por objetivo alertar a sociedade maranhense sobre as diversas formas de
violência contra a mulher, incentivando a denúncia contra os agressores.
A campanha está no ar com um vídeo e spot de
60 segundos, que estão sendo veiculados em emissoras de televisão e de rádio em
todo o Estado. O projeto conta com o apoio do Grupo de Esposas de Deputados
(Gedema) e da Procuradoria da Mulher.
Chega de abuso! Chega de assédio! Chega de
feminicídio! Essas são as principais frases de efeito que impulsionam a
campanha, incentivando as mulheres vítimas de violência a darem um basta na
relação com seus agressores, denunciando-os aos meios competentes.
Mulheres que lideram equipes, mulheres
empresárias, policiais, mulheres que trabalham e estudam, são mães e cuidam da
família. O importante papel de destaque feminino na sociedade também está
presente no VT da Alema. A abordagem da campanha impõe um basta à violência e
também destaca que mulheres merecem respeito.
“A Assembleia Legislativa do Maranhão
sensível à crescente onda de violência que tem vitimado, a cada dia, mais mulheres
no Brasil, lança esta campanha publicitária que serve não apenas de alerta,
mas, principalmente, com o objetivo de promover o empoderamento das mulheres,
mostrando que elas ocupam posições de destaque na sociedade, quer seja nos seus
ambientes ou no seio familiar”, afirmou o diretor de Comunicação da Assembleia,
jornalista Edwin Jinkings.
Números do feminicídio
A campanha institucional, lançada pela
Assembleia Legislativa, ocorre em março, mês da mulher, quando várias
instituições unem forças para alertar e conter a onda de feminicídio no Brasil,
que, em 2018, fez 4.254 vítimas em todo o país, segundo o Fórum Brasileiro de
Segurança Pública.
Nos dois primeiros meses de 2019, já foram
registrados, no Brasil, 217 casos de feminicídio consumados, conforme estudo da
USP. No Maranhão, neste mesmo período, ocorreram 10 assassinatos de mulheres
com as mesmas características de crime de ódio pela condição feminina, segundo
relatório do Departamento de Feminicídio do Estado.
Já o site Relógio da Violência, do Instituto
Maria da Penha, apresenta uma pesquisa em que os dados são ainda mais
preocupantes. No Brasil, a cada dois segundos uma mulher é vítima de violência
física ou verbal; a cada sete segundo uma mulher é vítima de violência física;
a cada dois minutos uma mulher é vítima de arma de fogo; a cada 22 segundos uma
mulher é vítima de espancamento ou tentativa de estrangulamento.
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