Por Castro Junior**
Nas eleições municipais de 2016, e diante de um cenário político frágil cheio de incertezas e repleto de desgastes dos principais atores políticos vargem-grandenses, ‘’surge’’ Carlinhos Barros, que segundo este seria um empresário milionário, empreendedor e um visionário liberal, que com sua visão de mundo iria implementar políticas públicas alavancando a nossa querida e amada Vargem Grande a status da cidade de Dubai.
Não demorou muito, pro povão necessitado e machucado se sentir contagiado pelo espirito de “mudança”, e tomar partido, levantando a bandeira do “novo” e acreditando nas mais incrédulas promessas de governo propostas em seu plano de gestão.
Acontece, que depois de eleito, o gestor não se fez tímido para mostrar sua verdadeira face e no exercício do seu mandato esqueceu todo conjunto de promessas vendidas aos aliados inclusive ao eleitor, em outras palavras, o “empreendedor” já não o empreendia, o “liberal” na verdade era viciado em uma atuação antiga e paralela com os recursos públicos do município, a Dubai já também não o era mais possível devido a realidade financeira do cofre público municipal, por fim o “novo“ já também não o era mais o novo, pois adotava e adota recorrentemente comportamentos tão velhos que chegam a cair os dentes.
Então de máscara caída e mostrando sua verdadeira face, o milionário de português precário, acompanhado de seu chapéu inseparável e uma calça fora de moda, não hesitou em fazer o que faz de melhor, perseguir e ganhar dinheiro, bastou o primeiro piscar dos olhos, que a prefeitura fora transformada em um verdadeiro negócio de família, consumado pelo preenchimento dos cargos de chefia pelos familiares desatentando a critérios técnicos impostos pela legislação, incidindo em um flagrante crime de nepotismo, a grosso modo, a prefeitura havia sido transformada em um verdadeiro mecanismo de manutenção e alargamento do patrimônio da família real.
Vale lembrar, que como toda família real, não poderia faltar o bobo da corte, e esse cargo também fora preenchido, pelo ex procurador geral do município, que não cansa de passar vergonha, iludido ou quem sabe mesmo enganado com a promessa de ser vice-prefeito, que embora exonerado do cargo insiste em falar em nome do município, algo que este deveria estar careca de saber que é vedado pela legislação.
Torrado seu capital político em curto prazo, além das denúncias de corrupção, suas maiores façanhas de governo foram, aparelhar a máquina pública com parentes, incorrendo as claras a pratica de crime de nepotismo direto, indícios de superfaturamento e cartelização no processo licitatório, indicio das famosas rachadinhas, falta de transparência dos recursos públicos, indícios de fraude no processo seletivo de contratação como método de campanha eleitoral, intervenção criminosa na livre atuação do poder legislativo corroborado por decisão judicial nesse sentido, descasos administrativos, perseguições, fechamento de escolas na sede urbana com um imenso indicio de falsificação dos dados do censo escolar que somados acarretam uma fraude no recurso do FUNDEB com prejuízos milionários ao erário público da união.
Contudo, aprendemos desde muito jovem, que o tempo é remédio pra tudo, então passado o tempo, chaga-se novamente a festa da democracia, ou seja, as eleições municipais, data em que povão retoma seu poder de escolha e gestores passam a ser humildes, inocentes e preparados para gerir os recursos públicos do município.
Nosso atual prefeito não poderia ser diferente, chegada o período eleitoral, este esqueceu de toda perseguição que fora promovida a seus antigos aliados, passando a se vender como a figura mais pura da cidade. Contudo, sua identidade já foi revelada, sendo público e notório a todos da cidade, que a única preocupação do gestor é ficar cada vez mais rico, e que o povão é um mero acessório para manutenção de sua fortuna, isso diga-se de passagem.
Rejeitado, inconfiável, mentiroso e sem credibilidade, defender as cores da bandeira do prefeito, assim como sua campanha eleitoral, passou a ser um fardo cada vez mais difícil de se sustentar, trata-se de uma campanha eleitoral marcada pela falta de aderência política, tudo isso consequência da vaidade do próprio gestor. Costumo classificar esse tipo de campanha, como o vôo da galinha choca, faz barulho, bate asas, mas no fim não consegue decolar de forma efetiva.
Alimentado por uma maluquice vendida como ciência, o prefeito diz que a administração pública visa lucro, resta saber para quem realmente esse lucro é empreendido. Todavia com o passar implacável do tempo, Carlinhos Barros segue desesperadamente tentando recuperar o prejuízo causado pela sua própria vaidade e falta apreço institucional inerentes a uma administração pública de qualidade, entretanto o povo já o conhece e também já não se deixa enganar pela falsa ilusão causada na eleição passada.
Diante de tudo isso, aquilo que era uma ilusão em 2016, passou a ser uma verdadeira, se não a maior decepção política da história da nossa querida, amada e humilde Vargem Grande.
Por fim, é importantíssimo enfatizar, especialmente ao eleitor, que a chave é do POVO, a chave não é de Barros.
**Advogado OAB/MA 21.814
Alimentado por uma maluquice vendida como ciência, o prefeito diz que a administração pública visa lucro, resta saber para quem realmente esse lucro é empreendido. Todavia com o passar implacável do tempo, Carlinhos Barros segue desesperadamente tentando recuperar o prejuízo causado pela sua própria vaidade e falta apreço institucional inerentes a uma administração pública de qualidade, entretanto o povo já o conhece e também já não se deixa enganar pela falsa ilusão causada na eleição passada.
Diante de tudo isso, aquilo que era uma ilusão em 2016, passou a ser uma verdadeira, se não a maior decepção política da história da nossa querida, amada e humilde Vargem Grande.
Por fim, é importantíssimo enfatizar, especialmente ao eleitor, que a chave é do POVO, a chave não é de Barros.
**Advogado OAB/MA 21.814
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