Em 2015, o Maranhão tinha 8,86% dos detentos trabalhando dentro dos presídios do Estado. Quatro anos depois, em 2019, essa fatia tinha subido para 35,46%, um dos maiores aumentos registrados em todo o Brasil. Os dados são do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), do Ministério da Justiça.
Outro dado: entre 2017 e 2019, o Maranhão foi o Estado que mais aumentou o número de detentos envolvidos em alguma atividade de trabalho, chegando a 4.378 – uma alta de 140%. Nenhum outro Estado teve aumento maior de índice no período.
Isso fez com que o Maranhão ficasse entre os Estados de destaque no ano de 2019, o período mais recente divulgado.
“No ano passado, os estados com maior percentual de presos exercendo atividade laboral foram: Mato Grosso do Sul com 37,34% da população carcerária trabalhando, Maranhão com 35,46% e Santa Catarina com 33,65%”, diz o Depen.
Ou seja, proporcionalmente, o Maranhão é o segundo Estado brasileiro em que os presos mais trabalham.
Além disso, o Maranhão foi um dos Estados que mais fizeram contratações entre 2018 e 2019 de detentos: 2.191.
A Lei de Execução Penal (LEP) prevê o trabalho para o preso, na medida de suas aptidões e capacidades.
Veja aqui o estudo do Ministério da Justiça:http://depen.gov.br/DEPEN/numero-de-presos-que-trabalham-aumentou-48-no-sistema-prisional-brasileiro
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