Por Junior Castro*
Dia após dia, a sociedade Vargem-Grandense de uma maneira geral vem tentando se adaptar a crise perpetrada em decorrência da pandemia do novo coronavirus.
Entretanto, causa enorme estranheza o comportamento adotado pelo poder executivo municipal, refirindo-se aqui, especialmente ao atual prefeito Carlinhos Barros, no sentido da falta de articulação, diálogo e gerenciamento da crise epidemiológica.
Em meio a essa realidade, o que se nota até o presente momento é uma atuação tímida, pífia de ação efetiva no plano concreto, de modo que possibilite uma intervenção do poder público na ordem econômica de forma contundente e necessária como instrumento preventivo, que evite o alastramento do vírus e consequentemente o desenvolvimento da crise.
Isso muito se dar, através de uma idéia totalmente errônea e equivocada por parte do então prefeito, em que pese, este alimenta uma ilusão ideológica, onde a administração pública ao invés de perseguir o bem estar social, deve buscar o lucro, em outras palavras, na visão do ilustríssimo chefe do executivo, o poder público tem como objetivo primário e central garantir a rentabilidade, dando preferência ao lucro empresarial e deixando de escanteio direitos e garantias fundamentais como a vida e saúde pública.
Particularmente apelido esta prática, de "tesão rentável", conduta que a grosso modo implica na apropriação do aparelhamento estatal em prol da promoção de seu interesse particular.
Portanto, diante da total incapacidade administrativa e gerencial na condução da crise, infelizmente SOBRA a aflição, INCERTEZA e medo por parte da população Vargem-Grandense, carente e totalmente dependente da atuação do poder público, afinal o povo sempre requer mais vida, saúde e esperança em dias melhores.
*Advogado, OAB/21814.
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