O
deputado estadual Júnior Verde (PRB) deu início às discussões para a elaboração
de um Programa Estadual de Armazenamento e Descarte de Resíduos de Saúde. O
parlamentar reuniu profissionais que atuam na segurança do trabalho, saúde e
vigilância sanitária, para ouvir as dificuldades e traçar estratégias no I
Seminário de Gestão de Resíduos de Saúde. São Luís possui cerca de 850
estabelecimentos da área da saúde, que juntos produzem cerca de 15 toneladas de
resíduos por dia. Do total de instituições, 20% não realizam o gerenciamento
nem o descarte adequados.
“O
encontro foi de extrema relevância porque foi a primeira vez que ocorreu um
Seminário para discutir uma problemática tão séria”, afirmou o professor Lúcio
Macedo, doutor em Saneamento Ambiental pela Universidade Federal do Maranhão
(UFMA).
O
Seminário, realizado na FIEMA, foi uma inciativa do deputado Júnior verde, que
é membro da Comissão de Meio Ambiente da Assembleia Legislativa do Maranhão. Os
encaminhamentos propostos no encontro vão embasar o Programa Estadual de
Armazenamento e Descarte dos Resíduos de Saúde.
“Ouvimos
os profissionais de saúde e a partir daí, criaremos esse programa. Essa é uma
das atribuições do parlamentar. Fazer leis que permitam trazer benefícios para
a população e atender, nesse caso, os anseios desta categoria”, explicou o
deputado, que alertou ainda para a preocupação em evitar também casos de
infecções hospitalares.
Durante o
seminário foram discutidos temas relacionados às atribuições, tratamento,
descarte e soluções. “Enquanto Vigilância Sanitária, temos orientado o
descarte adequado dentro da realidade deles. Mas efetivamente precisamos de uma
ampliação e de novas estratégias até para que os impactos ambientais sejam os
menores possíveis”, pontuou o superintendente de Vigilância Sanitária do
Estado, Edmilson Diniz.
O
coordenador do Seminário, professor de Direito Ambiental Oiama Cardoso Filho,
destacou a importância do evento. “Não existe um Plano adequado em todo o
Estado. Esse encontro foi extremamente relevante porque vai preencher esse
vazio legal que existe na questão dos resíduos de saúde”, finalizou.
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