Blog do Garrone - Nas gravações
autorizadas pela Justiça das conversas telefônicas entre os integrantes do
IDAC, dois nomes citados apenas como Ernani e Fernando, não foram identificados
pela Polícia Federal.
A dupla, de acordo
com o que leva a entender os diálogos interceptados pela PF, teriam se
beneficiado dos recursos desviados do sistema de saúde do Maranhão.
O caso mais evidente
é o de Ernani, que foi mencionado pelo presidente Antônio Aragão em conversa
com o diretor do instituto, Mauro Serra, sobre a visita do sujeito ao
escritório para buscar, o que seria sua parte no esquema.
Aragão ainda
determina, no mesmo telefonema, a seu interlocutor que assim que ele pegasse o
“din…”, era para ligar pra ele.
Noutro diálogo, Bruno
Balby, que assinava os cheques, pergunta a Valterleno Silva Reis, responsável
pelos saques em espécie, se ele já tinha passado o de Fernando.
Aragão, Serra, Balby,
Valterleno e Paulo Mendes foram presos durante a operação Rêmora e não se sabe
se revelaram em seus depoimentos quem são e quanto levaram Ernani e Fernando.
Será mera semelhança?
Na representação
enviada à Justiça, o delegado federal, Wedson Cajé Lopes, responsável pelas
investigações, ressaltou que o enredo criminoso foi apenas parcialmente
desvendado; e que somente uma parcela das pessoas que se beneficiaram foram
identificadas.
O que significa que a
PF ainda vai bater na porta de muita gente!
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